All posts by admin6380

Finnish Customs piles up tens of millions of Bitcoin pot – “I don’t think it will end up being destroyed”

Customs and the Ministry of Finance had to decide the fate of the seized bitcoins as early as the spring.

Customs has not been able to get rid of the bitcoins seized. Customs holds just under 2,000 bitcoins. At the current cryptocurrency exchange rate, the value of the pot is approximately EUR 30 million.

“In the spring, we started discussions with the Ministry of Finance about what we are doing for bitcoin both now and in future cases. Discussions are still ongoing, ”says Pekka Pylkkänen, CFO of Customs.

According to him, negotiations have been delayed due to the corona.

“These are things of a nature that require physical presence due to the security classification. I hope that the matter will progress faster in the future, ”says Pylkkänen.

The options envisaged for the seized bitcoin are listed in the Customs Act. They are an auction, other sale, transfer to another agency, or disposal.

“I don’t think it will end up in disposal,” says Pylkkänen.

The largest batch of Bitcoin, 1,666, ended up in Customs’ wounds as a result of the so-called Douppikauppa case. Pylkkänen believes that bitcoins will continue to end up in Customs, for example through seizures related to drug trafficking.

Finland’s seizures are small compared to the big world. More than $ 1 billion worth of bitcoins have recently been seized by U.S. authorities. They were connected to a criminal online store called Silk Road.

The value of bitcoin has risen in recent weeks. According to Markets Insider, bitcoin investors are likely to expect the rise to slow to near the former peak of around $ 20,000

(DE) Banif avança com queixa-crime contra a TVI

(DE) O banco “mau” que herdou os activos problemáticos do antigo Banif vai avançar com uma queixa-crime contra a TVI. Com este propósito, o Banif “mau” contratou o professor catedrático José Lobo Moutinho, especialista em Direito Penal da Universidade Católica, confirmou ao Económico o presidente do banco, Miguel Alçada.

O objectivo da acção judicial é responsabilizar criminalmente a estação de televisão por ter divulgado, na noite de 13 de Dezembro, uma notícia que dava conta de que o banco seria intervencionado no dia seguinte. A informação em questão foi sendo alterada ao longo da emissão, começando por avançar que o “Banif pode ser intervencionado” e que estava “tudo preparado para o fecho do banco”.

“A interposição desta acção judicial crime contra a TVI é crucial para a defesa dos interesses de todos aqueles que sofreram danos materiais com a Resolução”, disse o presidente do Banif, agora banco mau, que vai entregar a queixa ao Ministério Público.

“Face às consequências nefastas que a notícia da TVI teve no futuro do Banif, o que parece ser unânime nas pessoas ouvidas na Comissão de Inquérito ao Banif, pareceu ao Conselho de Administração, em nome da verdade e da defesa de todos os lesados do Banif que havia que agir judicialmente”, acrescentou.

A favor do Banif está o facto de, até agora, a larga maioria dos inquiridos na Comissão Parlamentar de Inquérito ter apontado a notícia da TVI como a grande responsável pela corrida aos depósitos que terá conduzido o banco a um colapso de liquidez e que ditou o fracasso do processo de venda em curso. Forçando assim a resolução do banco. Esta é talvez a visão mais consensual em todos os relatos do “caso Banif”.

António Varela, administrador do Banif em representação do Estado, e depois vice-governador do Banco de Portugal, chegou mesmo a dizer aquilo que agora se confirma. Na Comissão Parlamentar de Inquérito ao Banif disse que a notícia da TVI era uma “notícia criminosa”. Adiantando mesmo que “espero que o Ministério Público chegue a conclusões”.

“Depois da notícia da TVI, na semana de 14 a 18 de Dezembro, o Banif perdeu 960 milhões de euros de depósitos, 16% da sua carteira de depósitos”, salientou Jorge Tomé durante a sua audição na comissão parlamentar de inquérito ao Banif. Para Jorge Tomé, a “notícia da TVI ditou a resolução ao Banif”.

“O concurso foi lançado de forma relâmpago, mas estava a correr bem. Até que no dia 13 de Dezembro surge o episódio TVI (em que na sua primeira versão anunciava que o banco ia fechar) e há no dia a seguir uma corrida aos depósitos, em que o banco perdeu 960 milhões de euros, que era 16% da sua carteira de depósitos. A TVI deixa o banco com um problema de liquidez que o obriga a recorrer à ELA (facilidade de liquidez disponibilizada pelo Banco de Portugal). Este episódio dita em definitivo a Resolução ao Banif, a DG Comp não tinha poder para o fazer”, explicou o então CEO do Banif.

Se não tivesse ocorrido o “episódio TVI”, o Banif manteria uma posição estável de liquidez apoiado nos depósitos. O equilíbrio de liquidez é um dos pilares de sustentabilidade dos bancos. E este pilar ruiu após a notícia de 13 de Dezembro, segundo defendeu Jorge Tomé. “Viemos a saber pelo Banco de Portugal no dia 19 de Dezembro, que o Banif estava em risco de insolvência devido ao desequilibro de tesouraria provocado pelo episódio TVI”, foi outra das frases do antigo CEO que ajudarão ao processo crime.

O Económico contactou Sérgio Figueiredo, director de informação da TVI, que não quis fazer comentários. O director da TVI não deverá falar antes de ser ouvido pela Comissão Parlamentar de Inquérito ao Banif.